quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ed Gein - A verdadeira face do Mal


Vocês já ouviram falar sobre Norman Bates (Psicose), Leatherfase (Massacre da serra Elétrica) e de Buffalo Bill (O Silêncio dos inocentes). Todos esses personagens têm algo em comum: se basearam na história de um único homem. Ed Gein.


Nome: Edward Theodore Gein
Local de nascimento: La Crosse Wisconsin
Data de nascimento: 27 de agosto de 1906
Morreu em: julho, 26, 1984
Pais: George e Augusta Gein
Irmãos: Henry Gein
Número de vítimas: 2 confirmado, mas mais suspeitos

Ed Gein, como ficou conhecido, nasceu em 27 de agosto de 1906,  Waupun, Wisconsin. Filho de Augusta Lehrke , uma mãe super protetora e católica fanática, viveu grande parte da sua vida na fazenda da família.
Augusta não deixava que estranhos interagissem com os seus filhos; Ed Gein chegou à frequentar a escola, mas a sua mãe impedia qualquer tentativa, de aproximação de outras pessoas com seus filhos, tanto Ed quanto Henry. Quando não estava na escola, Ed dedicava-se a pequenas tarefas na fazenda.

Sua mãe dizia aos filhos que o mundo era um grito da pederastia, que a bebida era demoníaca e que as mulheres que viviam no mundo eram todas prostitutas e instrumentos do diabo. Segundo ela, o sexo servia a uma única finalidade, o da procriação, e ponto final.

Ed tinha sua sexualidade NÃO definida, e era alvo de bullying por parte de vizinhos e garotos da escola. Ed às vezes ria sozinho, como se estivesse a lembrar de uma piada. Demonstrava, cada vez mais, um comportamento não sociável. Para piorar as coisas, sempre que Ed Gein tentava fazer amigos, a sua mãe impedia-o. Mas Gein não era um mau aluno, sempre tirou boas notas e sempre teve atenção as aulas, mas sua não socialização com os garotos da escola e até mesmo os professores, era notável.

Ed tentou estimular a sua mãe, por várias vezes. Mas ela costumava insultá-los, acreditando que eles cresceriam e se tornariam fracassados como o pai deles. Durante toda a adolescência e parte da idade adulta, os dois rapazes só tiveram a companhia um do outro. Isso é de deixar qualquer um louco!
Então em 1940, Ed e Henry, perdem o pai, vitima de um ataque cardíaco. Sem à ajuda do pai, o destino, os forçou a trabalhar para ajudar à sua mãe. Eram conhecidíssimas na cidade, como duas pessoas de índole inabalável.

Ed Gein trabalhou como babá, na casa de vizinhos. Ele se identificou muito com o serviço prestados há vizinhança. Ele adorava crianças, era mais notório para ele, se relacionar com crianças do que com adultos.

Já o comportamento de Henry foi alterando com o passar do tempo. Ele já não aceitava mais às imposições de sua mãe, cogitou a possibilidade de sair de casa e viver sua vida. Mas seus sonhos foram interrompidos em 16 de Maio de 1944. Apos o início de um incêndio no quintal vizinho da fazenda dos Gein. Ed e Henry passaram a noite combatendo às chamas até elas se extinguirem por completa. Quando tudo acabou, Ed ligou para a polícia, informando que seu irmão estava desaparecido, mas quando à polícia ia dar início à busca, Ed conduziu os policias ao local onde encontrararm o corpo de Henry. A polícia teve dúvidas quanto às circunstâncias da descoberta do corpo, uma vez que o sítio onde Henry se encontrava não estava queimado e este tinha manchas pretas na cabeça. Apesar disto, a polícia não descartou a possibilidade de homicídio.
Mais tarde a polícia descobriu que a causa da morte foi asfixia.

Um ano depois da morte do seu irmão, Ed, perdeu sua mãe. Passando a viver sozinho e isolado do mundo. Ed começou a viver em um quarto dentro da sua casa. Ele só usava o quarto e a cozinha. Começou a se interessar por livres de aventura e revista, que trazia em seu catalogo, coisa sobre mortos. Então Ed, começou a fazer pequenas visitinhas, no cemitério local.

Momento da prisão
A polícia suspeitou do envolvimento de Ed no desaparecimento de Bernice Worden, em 16 de Novembro de 1957. Entraram na propriedade de Ed à noite e descobriram o cadáver de Worden. Tinha sido decapitado, o seu corpo estava suspenso de pernas para o ar e os seus tornozelos estavam presos a uma viga. O seu tronco estava vazio, as suas costelas estavam separadas, tal como um veado. Estas mutilações ocorreram depois da sua morte, causada por vários tiros. Sua cabeça e intestinos foram encontrados em uma caixa, seu coração em um prato sobre a mesa da sala de jantar, além de outras partes que cozinhavam numa panela sobre o fogão.

Várias crianças da vizinhança, das quais Gein ocasionalmente tomava conta, tinham visto as cabeças que Ed descreveu como relíquias dos Mares do Sul, enviadas por um primo que tinha servido na Segunda Guerra Mundial. A investigação policial concluiu  que eram peles faciais humanas, cuidadosamente tiradas de cadáveres e usadas por Gein como máscaras.


Depois de revistarem a sua casa, encontraram:

  • Crânios humanos empilhados sobre um dos cantos da cama;
  • Pele transformada num abajur/quebra-luz e usada para estofar assentos de cadeiras;
  • Peitos usados como seguradores de copos;
  • Crânios usados como tigelas de sopa;
  • Um coração humano (o local onde se encontrava é alvo de discussões: alguns afirmam que estavam numa panela no forno, outros que estava num saco de papel);
  • Pele do rosto de Mary Hogan, proprietária da taberna local, encontrado numa bolsa de papel;
  • Puxador de janela feito de lábios humanos;
  • Cinto feito com mamilos humanos;
  • Meias feitas de pele humana;
  • Bainha de pele humana;
  • Caixa com vulvas, que Ed confessou usar;
  • Cabeças prontas para exposição ordenadas

Ed confessou ter desenterrado várias sepulturas de mulheres de meia idade, que se parecia com a sua mãe. Ele levava-as para casa onde bronzeava as peles em um ato descrito como insano ritual travesti. Ed negou ter tido relações sexuais com os cadáveres, porque, segundo ele, estes "cheiravam demasiados mal".

Gein também admitiu que matou Mary Hogan, desparecida desde 1954. Pouco depois da morte da sua mãe, Gein decidiu que queria uma mudança de sexo. Ele criou womonsuti (roupa de mulher), que véstia para fingir ser uma mulher.

ArtSchley, um dos policiais que interrogou Ed, o agrediu fisicamente, esmurrando a sua cabeça e empurrando o seu rosto contra um tijolo, o que tornou o primeiro depoimento de Gein inadmissível. Schley morreu, vitima de um ataque cardíaco um mês depois de testemunhar no julgamento de Ed. Os seus amigos afirmam que Schley estava traumatizado pelo horror dos crimes.

Fotos do caso Gein: